Nestes tempos de confusão, de tudo aparece. Um dia desses, um líder
religioso foi esfaqueado e tudo "visto" pela TV em tempo real. Instantes depois ele afirma que o sangue de sua camisa está curando pessoas e que necessita de oito milhões de reais para manter seu programa de TV.
Fico eu aqui com os meus botões a matutar: o que será que acontece com os padrões religiosos dos líderes das maiores igrejas do nosso país?
Fico eu aqui com os meus botões a matutar: o que será que acontece com os padrões religiosos dos líderes das maiores igrejas do nosso país?
Passados alguns dias do acontecido, outro desses ditos
“pastores” em seu programa de TV, movido pela comoção da tragédia contra aquele primeiro pastor,vai a público dizer "que ninguém se meta a
besta com ele porque seus seguranças estão prontos para tudo, inclusive matar".
Que horrendo! Novamente, na solidão de meus pensamentos, fico a me perguntar: onde mora a última fagulha de cristianismo no coração desses
homens? Onde dorme sua fé? No que se baseiam seus valores? Quais os fundamentos
da sua prática?
Se viajarmos um pouco na história da congregação nazarena,
aquela mesmo que pedagogicamente e a gotejamento, ensinaram-nos a chamá-la de
“igreja primitiva”, ou seja, a igreja descrita em Atos, vemos muitas divergências no
comportamento ético e moral destas em relação às de hoje em dia.
Para início de conversa é bom esclarecer que, a congregação nazarena, foi aquela composta pelos
apóstolos (emissários) de Yeshua, escolhida por Ele e por Ele discipulada. Ela é a mesma a quem, Ele, outorgou o
Espírito Santo para realizar maravilhas.
Era um ajuntamento de judeus (todos eles sem exceção) crentes em Yeshua e no Seu testemunho, que baseados nos ensinamentos por Ele proferidos, passaram a divulgar Seus ensinamentos e a praticar o judaísmo conforme as determinações de seu mestre.
Diz a Palavra que isso se deu primeiro aos Judeus e depois para os gentios.
Era um ajuntamento de judeus (todos eles sem exceção) crentes em Yeshua e no Seu testemunho, que baseados nos ensinamentos por Ele proferidos, passaram a divulgar Seus ensinamentos e a praticar o judaísmo conforme as determinações de seu mestre.
Diz a Palavra que isso se deu primeiro aos Judeus e depois para os gentios.
Nos primeiros capítulos do livro de Atos, percebe-se essa
crescente no número de judeus crentes no testemunho do Mashiah e só depois a
inclusão dos gentios nesta mesma congregação.
Em Atos 1:15 o grupo dos crentes era composto de cento e vinte pessoas. Dez vezes mais do que a formação original escolhida pelo Mashiah.
Foi justamente durante a festa de Shavuot que o Espírito Santo se manifestou e muitos,
de nações diversas ficaram maravilhados em ouvir os crentes descritos
acima, falando cada um conforme a língua a quem a Palavra era dirigida. Estes que viram o que
foi realizado pela Ruah Hakodesh (Espírito Santo) naquele dia acrescentaram a
igreja cerca de três mil pessoas (Atos 2:41).
Categoricamente, podemos afirmar que a igreja gerada no
Ungido é originalmente composta apenas de judeus.
Na passagem de Atos 6:1-4, vemos essa composição. Fala-se nessa passagem nos judeus de língua hebraica e nos judeus de língua grega.
Na passagem de Atos 6:1-4, vemos essa composição. Fala-se nessa passagem nos judeus de língua hebraica e nos judeus de língua grega.
O leitor pode estar pensando: ora, esses de língua
grega são os gregos?
Para dar melhor entendimento, passemos, então ao significado do que vem a ser nação.
Assim, é bom salientar que, nação não se confunde com Estado. Nação pode ser definida como um ajuntamento de pessoas ou povo unido por traços culturais, valores etc., e/ou traços sanguíneos sem, necessariamente, situar-se em território próprio. Estado é diferente, há população, que pode ser de nações diversas e território próprio.
Feito esse esclarecimento podemos dizer que, os judeus de língua grega são pessoas que continuavam unidos a fé israelita (judaica) mas cidadãos da Grécia, muito embora o idioma grego fosse também falado entre os judeus moradores em Israel, mas representantes da elite, como é o caso de Shaul (Paulo, o apóstolo).
Para dar melhor entendimento, passemos, então ao significado do que vem a ser nação.
Assim, é bom salientar que, nação não se confunde com Estado. Nação pode ser definida como um ajuntamento de pessoas ou povo unido por traços culturais, valores etc., e/ou traços sanguíneos sem, necessariamente, situar-se em território próprio. Estado é diferente, há população, que pode ser de nações diversas e território próprio.
Feito esse esclarecimento podemos dizer que, os judeus de língua grega são pessoas que continuavam unidos a fé israelita (judaica) mas cidadãos da Grécia, muito embora o idioma grego fosse também falado entre os judeus moradores em Israel, mas representantes da elite, como é o caso de Shaul (Paulo, o apóstolo).
A junção dos judeus messiânicos (nazarenos) seja de língua
hebraica, seja de língua grega e dos demais
gentios convertidos ao testemunho de Yeshua se dá depois que Kefa (Pedro) recebe
uma visão e vai ao encontro de Cornélio, um oficial do governo romano, praticante da Torá, pois era temente
ao Eterno.
Naquela ocasião, Kefa (Pedro), movido pela revelação dada pelo Espírito Santo, estende o braço do judaísmo messiânico de Yeshua aos gentios.
Naquela ocasião, Kefa (Pedro), movido pela revelação dada pelo Espírito Santo, estende o braço do judaísmo messiânico de Yeshua aos gentios.
Notem que não foram os judeus messiânicos que se converteram
a fé gentílica, mas que os gentios convertidos ao Testemunho judaico de Yeshua,
é que foram acrescentados à congregação original.
Mais tarde, os concílios foram afastando o povo da fé
praticada conforme vemos em Atos.
A história da igreja conta como os dogmas romanos dividiram a igreja e abruptamente separou-a das práticas levíticas. Aos poucos o poderio romano foi afastando a igreja dos judeus messiânicos e levando consigo cativa a igreja gentílica.
O ódio aos judeus e suas práticas foi disseminado, pois os judeus praticantes e estudiosos da Torá e dos profetas jamais se renderiam aos dogmas impostos pelo poderio romano que indicavam a aceitação de práticas pagãs completamente divergentes das Escrituras.
Esse ódio é ainda irradiado por todo o mundo. Passado décadas da Segunda Guerra Mundial e todo o malefício causado pelo holocausto, infelizmente, não foi suficiente para acabar com esse ranço contra os judeus. Ao contrário, é muito fácil perceber a naturalidade com que a igreja cristã moderna continua praticando e espalhando o antissemitismo através de sua teologia cuja base continua atrelada aos dogmas pagãos.
Um exemplo dessa pratica nefasta ocorre quando sabemos que a igreja mergulhou de cabeça na Teologia da Substituição. Através dela ensinou-se o ódio contra Israel e seu povo e deu-se o entendimento de que as profecias reveladas em prol de Israel passaram ao domínio da igreja, que passou a ser (erroneamente) a “Israel de Deus”.
A história da igreja conta como os dogmas romanos dividiram a igreja e abruptamente separou-a das práticas levíticas. Aos poucos o poderio romano foi afastando a igreja dos judeus messiânicos e levando consigo cativa a igreja gentílica.
O ódio aos judeus e suas práticas foi disseminado, pois os judeus praticantes e estudiosos da Torá e dos profetas jamais se renderiam aos dogmas impostos pelo poderio romano que indicavam a aceitação de práticas pagãs completamente divergentes das Escrituras.
Esse ódio é ainda irradiado por todo o mundo. Passado décadas da Segunda Guerra Mundial e todo o malefício causado pelo holocausto, infelizmente, não foi suficiente para acabar com esse ranço contra os judeus. Ao contrário, é muito fácil perceber a naturalidade com que a igreja cristã moderna continua praticando e espalhando o antissemitismo através de sua teologia cuja base continua atrelada aos dogmas pagãos.
Um exemplo dessa pratica nefasta ocorre quando sabemos que a igreja mergulhou de cabeça na Teologia da Substituição. Através dela ensinou-se o ódio contra Israel e seu povo e deu-se o entendimento de que as profecias reveladas em prol de Israel passaram ao domínio da igreja, que passou a ser (erroneamente) a “Israel de Deus”.
Retornando aos dias atuais, vemos que, na verdade pouca
coisa em comum tem a igreja original messsiânica (cristã) com a atual. Aos poucos fomos forçados a aceitar os dogmas do
cristianismo e a abandonar os mandamentos, estatutos e ordenanças do Eterno. Hoje, estamos afastados do Caminho, da Verdade e da Vida. Buscamos a "igreja" e perdemos a revelação verdadeira, o Deus único.
Infelizmente, fomos afastados da fé original, da congregação
nazarena, aquela mesma que foi chamada um dia da “Seita do Caminho” (Atos 24:14).
Aqui eu paro para explicar um ponto crucial, “seita” no sentido etimológico da palavra, origina-se do do latim “secta” que quer dizer “seguidor". Por isso chamou-se assim aos seguidores do Caminho ensinado por Yeshua. Diferentemente do uso pejorativo dado a palavra "seita" nos dias de hoje. Essa forma origina-se da mesma palavra grega que "heresia", ou seja, origina-se de "háiresis".
Nesta última definição é que mais facilmente podemos identificar a igreja moderna, vendida na TV. Ela é deles, os falsos profetas.
Aqui eu paro para explicar um ponto crucial, “seita” no sentido etimológico da palavra, origina-se do do latim “secta” que quer dizer “seguidor". Por isso chamou-se assim aos seguidores do Caminho ensinado por Yeshua. Diferentemente do uso pejorativo dado a palavra "seita" nos dias de hoje. Essa forma origina-se da mesma palavra grega que "heresia", ou seja, origina-se de "háiresis".
Nesta última definição é que mais facilmente podemos identificar a igreja moderna, vendida na TV. Ela é deles, os falsos profetas.