segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A SEITA DO CAMINHO

Nestes tempos de confusão, de tudo aparece. Um dia desses, um líder religioso foi esfaqueado e tudo "visto" pela TV em tempo real. Instantes depois ele afirma que o sangue de sua camisa está curando pessoas e que necessita de oito milhões de reais para manter seu programa de TV. 

Fico eu aqui com os meus botões a matutar: o que será que acontece com os padrões religiosos dos líderes das maiores igrejas do nosso país?

Passados alguns dias do acontecido, outro desses ditos “pastores” em seu programa de TV, movido pela comoção da tragédia contra aquele primeiro pastor,vai a público dizer "que ninguém se meta a besta com ele porque seus seguranças estão prontos para tudo, inclusive matar".

Que horrendo! Novamente, na solidão de meus pensamentos, fico a me perguntar: onde mora a última fagulha de cristianismo no coração desses homens? Onde dorme sua fé? No que se baseiam seus valores? Quais os fundamentos da sua prática?

Se viajarmos um pouco na história da congregação nazarena, aquela mesmo que pedagogicamente e a gotejamento, ensinaram-nos a chamá-la de “igreja primitiva”, ou seja, a igreja descrita em Atos, vemos muitas divergências no comportamento ético e moral destas em relação às de hoje em dia.

Para início de conversa é bom esclarecer que, a congregação nazarena, foi aquela composta pelos apóstolos (emissários) de Yeshua, escolhida por Ele e por Ele discipulada. Ela é a mesma a quem, Ele, outorgou o Espírito Santo para realizar maravilhas.

Era um ajuntamento de judeus (todos eles sem exceção) crentes em Yeshua e no Seu testemunho, que baseados nos ensinamentos por Ele proferidos, passaram a divulgar Seus ensinamentos e a praticar o judaísmo conforme as determinações de seu mestre. 

Diz a Palavra que isso se deu primeiro aos Judeus e depois para os gentios.

Nos primeiros capítulos do livro de Atos, percebe-se essa crescente no número de judeus crentes no testemunho do Mashiah e só depois a inclusão dos gentios nesta mesma congregação.

Em Atos 1:15 o grupo dos crentes era composto de cento e vinte pessoas. Dez vezes mais do que a formação original escolhida pelo Mashiah.

Foi justamente durante a festa de Shavuot que o Espírito Santo se manifestou e muitos, de nações diversas ficaram maravilhados em ouvir os crentes descritos acima, falando cada um conforme a língua a quem a Palavra era dirigida. Estes que viram o que foi realizado pela Ruah Hakodesh (Espírito Santo) naquele dia acrescentaram a igreja cerca de três mil pessoas (Atos 2:41).

Categoricamente, podemos afirmar que a igreja gerada no Ungido é originalmente composta apenas de judeus. 

Na passagem de Atos 6:1-4, vemos essa composição. Fala-se nessa passagem nos judeus de língua hebraica e nos judeus de língua grega.

O leitor pode estar pensando: ora, esses de língua grega são os gregos? 

Para dar melhor entendimento, passemos, então ao significado do que vem a ser nação. 
Assim, é bom salientar que, nação não se confunde com Estado. Nação pode ser definida como um ajuntamento de pessoas ou povo unido por traços culturais, valores etc., e/ou traços sanguíneos sem, necessariamente, situar-se em território próprio. Estado é diferente, há população, que pode ser de nações diversas e território próprio.

Feito esse esclarecimento podemos dizer que, os judeus de língua grega são pessoas que continuavam unidos a fé israelita (judaica) mas cidadãos da Grécia, muito embora o idioma grego fosse também falado entre os judeus moradores em Israel, mas representantes da elite, como é o caso de Shaul (Paulo, o apóstolo).

A junção dos judeus messiânicos (nazarenos) seja de língua hebraica, seja de língua grega  e dos demais gentios convertidos ao testemunho de Yeshua se dá depois que Kefa (Pedro) recebe uma visão e vai ao encontro de Cornélio, um oficial do governo romano, praticante da Torá, pois era temente ao Eterno. 
Naquela ocasião, Kefa (Pedro), movido pela revelação dada pelo Espírito Santo, estende o braço do judaísmo messiânico de Yeshua aos gentios.

Notem que não foram os judeus messiânicos que se converteram a fé gentílica, mas que os gentios convertidos ao Testemunho judaico de Yeshua, é que foram acrescentados à congregação original.

Mais tarde, os concílios foram afastando o povo da fé praticada conforme vemos em Atos. 
A história da igreja conta como os dogmas romanos dividiram a igreja e abruptamente separou-a das práticas levíticas. Aos poucos o poderio romano foi afastando a igreja dos judeus messiânicos e levando consigo cativa a igreja gentílica.
O ódio aos judeus e suas práticas foi disseminado, pois os judeus praticantes e estudiosos da Torá e dos profetas jamais se renderiam aos dogmas impostos pelo poderio romano que indicavam a aceitação de práticas pagãs completamente divergentes das Escrituras.

Esse ódio é ainda irradiado por todo o mundo. Passado décadas da Segunda Guerra Mundial e todo o malefício causado pelo holocausto, infelizmente, não foi suficiente para acabar com esse ranço contra os judeus. Ao contrário, é muito fácil perceber a naturalidade com que a igreja cristã moderna continua praticando e espalhando o antissemitismo através de sua teologia cuja base continua atrelada aos dogmas pagãos.

Um exemplo dessa pratica nefasta ocorre quando sabemos que a igreja mergulhou de cabeça na Teologia da Substituição. Através dela ensinou-se o ódio contra Israel e seu povo e deu-se o entendimento de que as profecias reveladas em prol de Israel passaram ao domínio da igreja, que passou a ser (erroneamente) a “Israel de Deus”.

Retornando aos dias atuais, vemos que, na verdade pouca coisa em comum tem a igreja original messsiânica (cristã) com a atual. Aos poucos fomos forçados a aceitar os dogmas do cristianismo e a abandonar os mandamentos, estatutos e ordenanças do Eterno. Hoje, estamos afastados do Caminho, da Verdade e da Vida. Buscamos a "igreja" e perdemos a revelação verdadeira, o Deus único.


Infelizmente, fomos afastados da fé original, da congregação nazarena, aquela mesma que foi chamada um dia da “Seita do Caminho” (Atos 24:14). 

Aqui eu paro para explicar um ponto crucial, “seita” no sentido etimológico da palavra, origina-se do do latim “secta” que quer dizer “seguidor". Por isso chamou-se assim aos seguidores do Caminho ensinado por Yeshua. Diferentemente do uso pejorativo dado a palavra "seita" nos dias de hoje. Essa forma origina-se da mesma palavra grega que "heresia", ou seja, origina-se de "háiresis".
Nesta última definição é que mais facilmente podemos identificar a igreja moderna, vendida na TV. Ela é deles, os falsos profetas.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

NA SOLIDÃO DA CRIAÇÃO

Há pequenas coisas da vida que mexem com nosso íntimo de forma avassaladora. Repentinamente vemos nosso pensamento sequestrado a um cativeiro tão profundo e ao mesmo tempo tão distante, guardado lá nos longínquos recantos da nossa mente.

Acabei de assistir ao filme "O Mestre dos Gênios" e recomendo aos meus mais íntimos amigos e parentes, sobretudo àqueles que ao menos vez por outra se enveredam na arte de criar, desde pequenos rabiscos, posts, crônicas, livros ou poemas.  Cito este recurso literário por último porque reputo como o mais importante devido ao exigido uso pelo poeta de ir além da razão para atingir o âmago de seus mais profundos sentimentos, transformando pequenas palavras em verdadeiras pérolas de felicidade ou de angústia a depender do momento de paixão ou de esmorecimento do criador.
No filme ocorre aquela disputa rotineira entre o escritor e o editor, onde o primeiro tem que, por muitas vezes, abrir mão de frases, metáforas, adjetivos, importantíssimos, mas que tem que ser enxugados para que a obra possa ser melhor apreciada ou vendida. Coisas que só o editor pode enxergar. Aspectos diferentes entre eles, que para um são muito difíceis de se desapegar e que para o outro são cortes oportunamente necessários.

Quem já não passou por isso com seu orientador de pós graduação? Pequenos parágrafos que enxergamos como algo valiosíssimo para nosso trabalho, mas que às vistas do orientador não encontra qualquer objetividade ou mesmo conexão com o que se propõe nos objetivos.

Voltando ao filme, de repente e numa passagem uma pergunta fundamental: será que a obra ficaria melhor no original escrito pela primeira vez, sem os cortes? Ou será que a obra só foi vendida pelos cortes da editora?

Quem sabe? essa é a melhor resposta, muita embora venha travestida de pergunta.

Assim, depois de ter "desperdiçado" meu tempo com o filme, viajei em meus pensamentos até os instantes da criação narrada em Gênesis (Bereshit - Em um princípio).

Durante aquele instante de criação, Deus (Elohim) estava lá, na solidão de Seus pensamentos. Com a Sua lógica e com todo o Seu coração, indo além da nossa lógica para nos abençoar com Seu amor.

Cada passo, cada instante, todo o esforço, toda paixão estão ali, só Ele, Sua Palavra, força e vontade. Resumo assim:

Seu mover, nosso prazer
Seu querer, o meu encanto.
Sua vontade, meu viver
Seu suor, o meu descanso.

Na minha escuridão, Sua luz
Na minha sede, o Teu frescor
No Teu solo, meu clamor
Nos Teus sinais, o meu tempo
Na tua criação, meu alimento
Na Tua semelhança, a minha imagem
Na minha dor, o Teu sofrimento.


Obrigado Senhor!
Shabat Shalom




terça-feira, 3 de janeiro de 2017

AS FESTAS E A CONTAGEM DO TEMPO

Pode parecer difícil o que vamos expor nesse momento, mas é de suma importância para todo aquele que Nele crê levar em consideração as palavras que seguem.

Talvez o leitor fique muito chateado com a dureza das palavras que servirão para o nosso raciocínio, porém, tudo vai depender do grau de confiança na Palavra de Deus que cada um possui individualmente.  Dessa maneira, podemos relacionar e classificar as pessoas da seguinte forma:

a) Os que não acreditam na Bíblia - para esses o meu conselho é o de que não percam tempo na leitura do que aqui se argumenta. Passe batido, chispe, porque isso aqui não é direcionado a você.
b) Os que acreditam na Bíblia por completo - para esses sim, pode fazer algum sentido.
c) Os que acreditam apenas no "Velho Testamento"  - Melhor do que perder tudo porque ainda dá tempo de aproveitar mais da Palavra.
d) Os que acreditam apenas no Novo Testamento - Acorda irmão!
e) Os que acreditam em algumas partes do Velho e do Novo e discorda de outras - Rsrs, para esses só é bom aquilo que não os atinge. Para esse grupo essa mensagem será perfeita. Creio que aqui se enquadra a grande maioria dos crentes, sejam católicos, evangélicos ou de outras denominações.

Estando feita essa divisão primária, seguiremos com o propósito do título acima: As festas e a contagem do tempo.


Você já deve ter percebido que no nosso cotidiano temos a prática de associarmos o nosso calendário a algumas festas. É muito comum dizer que o ano, no Brasil, começa depois do carnaval. No Nordeste o calendário é mais ou menos seguido da seguinte maneira: Ano Novo, Reis, Carnaval, Páscoa, São João, Sábado de Santana, Padroeira(s), Natal.


Assim, é fácil identificar que nossa cultura faz correlação de festas com o calendário. O tempo é seguido levando em consideração essas festividades. Mas, de onde vem esse costume? ou melhor, por que fazemos dessa forma? a quem obedecemos? Essa é uma longa história que para os crentes no Criador começa assim:


O capítulo 23 do livro de Levítico, esboça cada uma das 7 (sete) festas instituidas pelo Eterno e seu cumprimento. Elas podem ser divididas da seguinte maneira:

I - Festas da Primavera - Páscoa (Pesach), Pães Ázimos (Matzot), Primícias (HaBikurim), Semanas, Colheita ou Pentecostes (Shavuot);

II - Festas de Outono - Trombetas (Rosh Hashaná), Dia da Expiação (Yom Kipur), Tabernáculos (Sucot).



Talvez nada disso seja novidade para você, contudo, para outros pode ser proveitoso saber que o Mashiah Yeshua (o messias Jesus) é o cumprimento das Festas do Senhor para Israel. Ele é o propósito final da existência de cada uma delas. "Porque o fim da Lei é Cristo, para justificação de todo o que crê."(Romanos 10:4).

Entenda que o termo "fim" do versículo acima deve ser entendido no sentido de finalidade e não no de término. Outro versículo fundamental para o entendimento perfeito do propósito das festas bíblicas é o que informa o versículo 17 de Colossenses 2: "Tudo isso (Festas, Dia de Sábado...) tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo (lit.: "substância") é do Messias".


Perceba que, as Festas da Primavera tratam da redenção realizada e conseguida na primeira vinda do Messias, quando Ele se tornou no "Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo" - João 1:19 - e quando, através da Sua ressurreição, Ele Se tornou nas "primícias dos que dormem" - 1 Coríntios 15:20; e que as Festas de Outono apontam para um tempo de plenitude, ou seja, algo que se completa, revelando assim um quadro profético do plano redentor de Adonai a plenificar-se muito em breve.


Se você, crente, entende que sua religião é a religião perfeita, saiba que biblicamente se a profissão de fé da religião que você pratica deixar de lado o cumprimento, estudo e entendimento das festas bíblicas determinadas pelo Eterno como ordenamento perpétuo, ela está completamente enveredando por caminhos obscuros e desconhecidos do Criador. Acorde! Pois, no Livro de Apocalipse há um momento maravilhoso em que a Igreja se encontra com o Messias de Israel, justamente na Festa de Tabernáculos. Zacarias profetizou que as nações serão um dia "recolhidas"ao Messias. Um dia, todas as nações sobreviventes que atacaram Israel irão honrar o Rei dos reis, o Messias de Israel, ao celebrarem a Festa dos Tabernáculos todos os anos em Jerusalém - Zacarias 14:16-18.


Veja, as festas estarão ainda por acontecer durante o Milênio em que Yeshua reinará junto com seu povo, na sua terra, na cidade sagrada de Jerusalém. Por isso você tem que entender o quão fundamental é Israel para os planos do Eterno. Seu filho virá aqui para reinar junto com os seus e celebrar suas festas. Mas, ainda devo fazer mais uma pergunta: que povo ainda guarda essas festas como sagradas? Sim, amada irmãos, os judeus. Esse povo contra quem fomos ensinados a odiá-los. Esse povo cujas práticas tornam plenas a Palavra de Deus pela obediência.


Ao longo do tempo, fomos ensinados a abandonar as práticas de fé judaicas e substituí-las por outras práticas estranhas as Escrituras.


Por este motivo, foi que fiz aquela classificação inicial dos tipos de pessoas e sua relação com a Bíblia. Se você é um crente, seja lá qual for a instituição a que está ligado, e entende que as Festas do Eterno são coisas ultrapassadas e apenas para judeus, infelizmente está bebendo de fontes cujas águas estão impuras e jamais serão capazes de saciar sua sede.


Voltemos ao tema das festas e a contagem do tempo. No livro de Daniel, capítulo 7:25, há uma profecia que já se cumpriu e como guarda relação com o que estamos abordando, vale a pena apresentar:

"Esse reino diferente falará contra ‘Illãyâ, o Supremo, oprimirá os seus santos e tentará alterar o calendário, as festas religiosas e as leis. Então, os santos serão entregues nas mãos dele por um iddân,tempo, dois tempos e metade de um tempo". (Bíblia King James).

Conforme descrito na profecia acima, o calendário foi alterado várias vezes pelos homens. É óbvio que cada cultura guarda uma forma diferente de contagem do tempo. Porém, biblicamente falando, o Eterno ensinou ao homem a sua forma de contar o tempo. Os povos semitas aprenderam a guardar o tempo conforme as orientações contida no Livro de Levítico 23. Podemos afirmar, com toda certeza, que os tempos eram guardados conforme um calendário lunissolar, ou seja, que baseia-se o no mês lunar, mas procura fazer concordar o ano lunar com o solar. O mês é determinado em função da revolução sinódica da lua, fazendo começar o ano com o início da lunação.

Podemos citar as mudanças mais importantes do calendário as seguintes:

1. O calendário juliano - entrou em vigor no ano 46 a.C. Tornou o calendário romano em solar, que antes possuía 304 dias. Júlio César, percebendo que as festas romanas marcadas para março (que era então o primeiro mês do ano), estavam a ocorrer em pleno Inverno, também pela falta da introdução de meses intercalares nos últimos 10 anos, preparou uma profunda reforma do calendário, seguindo de forma prática o modelo do calendário egípcio. Vem daí o ano bissexto. Em 44 a.C., poucos meses depois da morte de Júlio César o Senado romano mudou o nome do mês Quintilis para Julius (mês de 31 dias), em sua homenagem, por ser o mês em que tinha nascido. Esteve em vigor até à reforma executada pelo Sumo Pontífice Gregório XIII , em 4 de outubro de 1582 (Wikipedia).


2. O calendário gregoriano - Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII (1502–1585) em 24 de Fevereiro de 1582 pela bula Inter gravissimas em substituição ao calendário juliano. Como convenção e por praticidade, o calendário gregoriano é adotado para demarcar o ano civil no mundo inteiro, facilitando o relacionamento entre as nações. Essa unificação decorre do fato de a Europa ter, historicamente, exportado seus padrões para o resto do globo. A não observância ainda punia o infrator a pena de excomunhão latae sententiae e a outras "tristezas". Foram omitidos dez dias do calendário juliano, deixando de existir os dias de 5 a 14 de outubro de 1582. A bula ditava que o dia imediato à quinta-feira, 4 de outubro, fosse sexta-feira, 15 de outubro. Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400. Desta forma a diferença (atraso) de três dias em cada quatrocentos anos observada no calendário juliano desaparecem. Corrigiu-se a medição do ano solar, o ano gregoriano dura em média 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, ou seja, 27 segundos a mais do que o ano trópico. É o calendário em vigor.


Várias são as críticas ao calendário gregoriano. Vou citar a que denoto mais importante, que é a da mobilidade da data da Páscoa, que oscila entre 22 de março e 25 de abril, perturbando a duração dos trimestres escolares e de numerosas outras atividades econômicas e sociais.

Esse problema tem causado um dos maiores erros para a "igreja" sob o ponto de vista espiritual. A mobilidade da data da celebração pascal tem sido entendida como mais uma atividade antissemita, cuja intenção é afastar as práticas judaicas (e porque não dizer bíblicas) dos crentes.

Hodiernamente, a igreja cristã, praticamente abandonou o culto as festas bíblicas. Existem apenas resquícios de sua prática e defesa por apenas umas pequenas instituições.

Acredito, que para que se dê a volta do Messias, as coisas terão, obrigatoriamente que serem restauradas a sua origem. As festas e a contagem dos tempos, sem dúvida nenhuma, estão dentro do propósito do que dispõe o livro de Atos 3:21:

"É necessário que Jesus permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, conforme já decretou há muito tempo, por intermédio dos seus santos profetas".

Visto estas coisas, cabe ao crente, saber se pretende obedecer ao calendário instituído pelo Eterno, celebrar suas festas para ir tendo intimidade com o Messias de Israel, ou permanecer fiel ao ideal da Teologia da Substituição, seus desmandos e enganos, que tem levado a "igreja" aos braços do paganismo. Contudo, lembre-se: a escolha é sua!