Na verdade os símbolos, ou signos, podem ser denominados, como algo que representa outra coisa para alguém.
Podemos afirmar, categoricamente, que os símbolos são essenciais para a comunicação. Através deles se expressam os mais variados sentimentos e até mesmo as palavras são ajuntamento de símbolos.
Para o cristianismo a cruz representa o Cristo morto e tal simbologia passou a ser amplamente cultuada, passando, inclusive a ser tratada como algo santo.
Por outro lado, há uma vertente religiosa que se nega a dar sacralidade a cruz, sob o argumento de que ela é um símbolo pagão e denotaria uma vergonha enfatizá-la como algo sacro.
Outros preferem afirmar que ela representaria uma maldição e há quem diga que a morte de Yeshua Hamashiah (Jesus, o messias) não se deu numa cruz, mas numa estaca ou madeiro que tinha forma diversa da cruz como conhecemos hoje.
De certo é que, a cruz tanto está presente na cultura pré-cristã, como na cultura não cristã.
Mas, o que nos faz escrever essa pequena crônica não é a discussão sobre as formas da cruz, seu culto e adoração. Aqui temos o interesse de revelar algo mais profundo e que está descrito na Bíblia. Algo que poderá fazer o leitor odiar as minhas palavras ou amá-las e abraçá-las como verdade revelada e restaurada.
Pois então caríssimo leitor, sente-se e acomode-se e aproveite atentamente o que vou afirmar:
Sobre a punição que Yeshua (Jesus) sofreu, vemos em Deuteronômio (Devarim) 21:22:
"Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança."
Aqui encontra-se o caráter de maldição daquela punição horrenda. Então, perceba que a medida remonta os tempos de Moisés, ou seja, era prevista na cultura hebraica. Também, veja que aqui não se trata de "cruz" no formato que conhecemos, e sim de "madeiro".
Então, para darmos encaminhamento a nossa revelação, partamos nesse segundo momento para a afirmação de que, muito provavelmente, Yeshua (Jesus) juntamente com seu pai, Yosef (José), construíram sua própria cruz.
O fato de estar previsto, como afirma o versículo acima, que o cadáver teria de ser enterrado no mesmo dia, demonstra claramente a ênfase de que no momento da "crucificação" os soldados não precisaram quebrar as pernas de Yeshua, pois, Ele, o Messias, já havia morrido. Esse costume era uma forma de apressar a morte do apenado, não deixando que o mesmo passasse mais tempo do que estava previsto na Lei, bem como para que se cumprisse o que estava previsto pelos profetas de que nenhum osso Dele seria quebrado.
Voltemos então as atenções a execução do Messias. Desse modo, esse madeiro de que trata o versículo, foi, muito provavelmente, retirado da casa em que morava Yeshua e sua família.
Nesse tempo, Yosef (José) já teria morrido. Lembrem-se que Yeshua e seu pai foram carpinteiros e habilidosos também noutras artes. Assim, seria natural, naquela época, que eles mesmos tivessem construído sua moradia.
Mas, voltemos a tratar da pena sofrida por Ele. O crime para punição tão severa seria a blasfêmia contra o templo.
Mais adiante, há uma passagem bíblica em que Yeshua está diante de Caifás, o Sumo Sacerdote da época. Pesa contra o nosso Messias a acusação de ter dito que derrubaria o templo e o ergueria em três dias. Essa foi a blasfêmia que redundou na punição de que tratamos aqui.
O que poucos sabem é que, desde a época de Dario, que se fala de documentos dos tempos do Rei Ciro em que no decreto deste rei encontrava-se a pena capital para quem investisse (profanasse) contra o templo de Yerushalaim (Jerusalém).
Há uma passagem no Livro de Esdras, que diz:
"Também por mim se decreta que todo o homem que mudar este decreto, se arrancará um madeiro da sua casa, e, levantado, o pendurarão nele, e da sua casa se fará por isso um monturo".
Assim, Miriam (Maria) após a morte de seu filho não tinha mais onde morar, pois a viga principal da casa foi retirada para dar cumprimento a punição de Yeshua. Do mesmo modo, a casa fora também demolida.
Isso é tão provável que no Livro de Yohanan (João) 19: 26-27, acontece o seguinte:
"Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa".
Os estudiosos da Bíblia afirmam categoricamente que o discípulo mais amado era Yohanan (João).
A partir daí Maria, passou a morar com Yohanan (João) porque sua casa teria sido demolida como complemento da punição a acusação de blasfêmia supostamente praticada por Yeshua.
O leitor bem atento poderá verificar no Evangelho de João que somente após proferir a mensagem de entrega da mãe por Yeshua aos cuidados de João, o Talmid mais querido, foi que Yeshua decreta que "está consumado". Ou seja, ali ele teria cumprido todas as profecias e mandamentos que a Lei o obrigava, posto ser Ele o Messias. Como cumpridor da Torá, ele jamais poderia deixar sua mãe no relento e como conhecedor da Lei, sabia Ele que a punição teria que ser dado a cabo.
Algumas questões relativas a essa temática podem ser levantadas contra o nosso argumento acima exposto.
Uma delas é a de que Yeshua teria sido executado no madeiro ou na cruz de Barrabás. Mas, não há em Evangelho algum tal sustentação, ainda mais quando, não era esperado o julgamento de Barrabás. A oportunidade de sua soltura veio justamente por intermedio de seus seguidores. Estes, bem articulados e sabendo da determinação da liberdade de um dos condenados pela praxe da época, conseguiram encaixar essa bonificacão em prol de Barrabás. Posto que o julgamento de Yeshua foi um jogo de "cartas marcadas".
Por outro lado, a favor dessa Teoria da Cruz de Barrabás existe o fator distância da cidade de Cafarnaum para Jerusalém (194 km).
Nessa época não havia qualquer meio moderno que pudesse dar conta para que tudo isso fosse realizado de maneira tão rápida. Ou seja, trazer a viga da casa do Messias em Cafarnaum e a demoliçao dela.
Vale salientar que o julgamento e a execução se deram no mesmo dia. Contudo, leve-se em consideração o poderio e organização do Império Romano, que pode, sim ter realizado tal façanha a tempo, muito embora, prefiramos acreditar que isso é mais um fato que dá fundamento a nossa crença de que o julgamento Dele foi um "jogo de cartas marcadas".
De certo é que no Evangelho de João há uma afirmação de que Yeshua se apresentou logo cedo a Pilatos (João 18:28-29). Mas há uma afirmação, também no mesmo evangelho de que Yeshua teria carregado seu próprio madeiro, o que põe fim a qualquer discussão (João 19:17).
Ressalte-se que, no Evangelho de Mateus vê-se, claramente, que o motim contra Yeshua começou um dia antes. Assim tudo já estava planejado contra ele. Provavelmente, esses mesmos que criaram o motim já teriam providenciado para que o madeiro fosse reitrado da cumeeira de sua casa e a mesma derrubada.
É certo ainda, que Maria e sua família já estavam em Jerusalém e a outorga de sua mãe aos cuidados de João respondem ao argumento que diz: o que Maria e sua família estavam fazendo na cidade santa?
Sobre esse argumento, alguém pode afirmar que estavam ali pela passagem da Páscoa, mas o costume era de que a participação naquela festa só era permitida a um membro da família e teria de ser homem, muito embora a peregrinação fosse comum naquela semana de celebração dos Ázimos e da Páscoa.
Finalizando queremos endossar que, é óbvio que Yeshua não incorreu em crime algum. Estava ele falando de seu próprio corpo e de sua ressurreição quando reportou a derrubada e reerguimento do templo. As vendas nos olhos daqueles homens foi que levaram-nos a cometer tamanha injustiça, muito embora saibamos que tudo o que houvera contra o Messias estaria dentro do propósito do Eterno.
E agora caro leitor, como você irá permancer? De vendas ou livre delas para o Caminho, a Verdade e a Vida? Lembre-se você tem o livre arbítrio, não seja escravo do sistema!
Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro,
O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança.
Deuteronômio 21:22,23
O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança.
Deuteronômio 21:22,23
Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro,
O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança.
Deuteronômio 21:22,23
O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança.
Deuteronômio 21:22,23

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